Aumenta o número de vítimas mortais depois de ataque com gás tóxico em Idlib

Aumenta o número de vítimas mortais depois de ataque com gás tóxico em Idlib
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De  Nara Madeira
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São imagens chocantes as que chegam de Khan Shaykhun, na região de Idlib, Síria, depois de um ataque com armas químicas que matou, mais de 70 pessoas, entre elas…

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São imagens chocantes as que chegam de Khan Shaykhun, na região de Idlib, Síria, depois de um ataque com armas químicas que matou, mais de 70 pessoas, entre elas crianças. Há fontes no terreno que dizem que o número de vítimas mortais pode ascender à centena. Haverá cerca de 300 feridos, segundo as autoridades locais.

Para já não se sabe que tipo de agente tóxico foi usado neste ataque, uma área controlada por rebeldes, mas um médico britânico garante não se tratar de gás de cloro:

“Este hospital está sobrelotado de pacientes que foram atingidos por algum tipo de produto químico e não é cloro. Este paciente não cheira a cloro. Não se trata de gás de cloro. Já vimos uma série de ataques com cloro, este paciente tem claramente as pupilas contraídas”, adianta o médico.

As autoridades locais acusam o governo sírio de responsabilidade por este ataque, baseando-se no tipo de aeronaves utilizadas.

Um ataque que atingiu muitas crianças:

“Eu estava a dormir quando o avião de guerra nos atingiu, eu saí com o meu pai, mas a minha cabeça começou a doer. Adormeci e acordei aqui”, explica uma criança.

Em comunicado, o exército leal a Bashar al-Assad nega responsabilidade garantindo que nunca usaria este tipo de armas. Damasco responsabiliza os rebeldes.

As forças armadas russas tinham já negado qualquer ligação a este ataque que provocou um número de vítimas de tal forma elevado que obrigou a que parte delas fosse encaminhada para a vizinha Turquia.

A Rússia afirma que o “ataque com gás tóxico” em Idlib foi provocado por uma fuga de gás de um depósito de armas dos rebeldes, após ter sido bombardeado pela aviação síria.

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