Enquanto a Casa Branca responsabiliza o governo sírio pela utilização de armas químicas em Idlib, a Comissão de Inquérito das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Síria, já está a investigar o at
Enquanto a Casa Branca responsabiliza o governo sírio pela utilização de armas químicas em Idlib, a Comissão de Inquérito das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Síria, já está a investigar o ataque que fez, pelo menos, 58 mortos, incluindo crianças.
Para a ONU, qualquer ação com armas químicas é uma violação do Direito Internacional e uma situação alarmante e perturbadora.
O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, apelou a que se apurem “responsabilidades claras” pelo ataque. A União Europeia também já o condenou:
“A utilização de armas químicas é o pior dos crimes de guerra e os responsáveis por isso devem ser responsabilizados”, afirmou Mogherini.
“De cada vez que a comunidade internacional está junta, 70 países, amanhã, há alguém que, de alguma forma, tenta minar esse sentimento de esperança, produzindo um sentimento de horror e indignação”, referiu de Mistura.
As reações chegam de todo o lado, incluindo do Reino Unido, onde Boris Johnson recebeu Sigmar Gabriel, o vice-chanceler alemão. Ainda assim, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico mostra-se cauteloso:
“Se ficar provado que o regime de Assad o fez, então será outra razão para pensar que eles são … Trata-se de um crime de guerra, como Sigmar acabou de dizer”, concluiu Johnson.
Para o presidente francês a responsabilidade recai sobre Bashar al-Assad mas acusa de cumplicidade neste massacre os seus aliados.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos classifica o ataque como um dos piores, com gás tóxico, em seis anos de guerra civil, no país.