322 milhões de pessoas sofrem de depressão

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De  Ricardo Figueira
322 milhões de pessoas sofrem de depressão

O dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, este ano é dedicado à depressão.

Esta decisão vem da Organização Mundial de Saúde, ao mesmo tempo que publica um relatório segundo o qual cerca de 322 milhões de pessoas estão afetadas, em todo o mundo, por esta doença. É um aumento de 18% em relação a 2005.

A atribuição do dia mundial é acompanhada por uma campanha batizada Falemos sobre depressão. A OMS classifica a doença como a maior causa de baixas médicas no mundo.

Suicídio

Estima-se que, em 2015, 788.000 tenham morrido como resultado de suicídios. O número de tentativas falhadas é muito maior ainda. O suicídio representou 1,5% do total de mortes do ano e esteve entre as 20 principais causas de morte. Entre os jovens dos 15 aos 29 anos, é mesmo a segunda causa de morte.

Mesmo se 78% dos suicídios ocorreram em países de rendimentos médios ou baixos, as taxas de suicídio mais altas encontram-se entre os homens dos países onde os salários são mais elevados.

O que é a depressão?

Os sinais de alerta são a tristeza, a perda de interesse ou de prazer, sentimento de culpa ou baixa de autoestima, distúrbios no sono e no apetite, cansaço e quebra na concentração.

A depressão pode ser duradoura ou recorrente. Na forma mais severa, pode levar ao suicídio.

Os dois principais tipos de depressão são a Distimia, também chamada transtorno depressivo persistente, geralmente mais leve mas prolongada no tempo, e a depressão severa ou episódio depressivo severo, em que os sintomas são mais intensos, mas a duração mais curta.

É também importante distinguir a depressão que afeta pessoas com ou sem historial de episódios maníacos. O transtorno bipolar afetivo caracteríza-se por episódios maníacos e depressivos intercalados por períodos de disposição normal.

Os transtornos de ansiedade incluem também o transtorno da ansiedade generalizada, o pânico, as fobias, o transtorno obsessivo-compulsivo e o stress pós-traumático.