A Polícia venezuelana reprimiu, com jatos de água e gás lacrimogéneo milhares de opositores do governo, que marchavam em Caracas.
A Polícia venezuelana reprimiu, com jatos de água e gás lacrimogéneo milhares de opositores do governo, que marchavam em Caracas.
Um protesto contra o assassinato de um jovem de 19 anos e pela demissão de Nicolas Maduro.
Pelo menos 80 pessoas foram presas e uma morta pela polícia, uma informação do correspondente da euronews na capital venezuelana.
Para o principal líder da oposição é preciso resistir:
“A Venezuela entrou num momento de resistência. Estamos numa nova etapa. Agora precisamos de resistir à ditadura porque foi esse o caminho que eles escolheram”, afirmou Capriles.
Trata-se do terceiro protesto esta semana. Políticos da oposição e manifestantes exigem mudanças, que passam por novas eleições e querem a intervenção da comunidade internacional:
“Precisamos da supervisão internacional, Até aqui muitos países viam o regime venezuelano como democrático, mas hoje perceberam que o que está a acontecer aqui é uma crise humanitária”, explicou o autarca de Chacao, Ramon Muchacho.
Os protestos vão continuar, diz a oposição até que sejam tomadas medidas:
“Apesar de a manifestação ter sido reprimida algumas pessoas deslocaram-se para outro ponto da cidade para continuarem com o protesto. Dizem que não deixam as ruas até que haja eleições”, adianta o correspondente da euronews em Caracas, Eduardo Salazar Uribe.