Satisfação, mas anseio por mais justiça é o sentimento generalizado entre os familiares das vítimas do sequestro numa escola de Beslan depois do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) ter conden
Satisfação, mas anseio por mais justiça é o sentimento generalizado entre os familiares das vítimas do sequestro numa escola de Beslan depois do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) ter condenado Moscovo por “falhas graves” na forma como lidou com a situação.
Os funcionários públicos não têm responsabilidade penal, não sofrem qualquer tipo de consequências legais ou financeiras no caso de Beslan. Porque deveria estar contente?
Mãe de uma das vítimas do massacre de Beslan
“Temos a satisfação moral. Estamos contentes com a decisão. Mas, perdemos muita saúde nestes mais de 10 anos e isso é muito triste porque perdemos vários dos pais que se queixaram, perdemos 12 dos nossos”, lamenta a mãe de uma das vítimas.
O massacre nunca será esquecido pelos que perderam entes queridos. Querem que os culpados, sejam eles quem forem, paguem pelo que fizeram, como afirma outra mãe:
“Os funcionários públicos não têm responsabilidade penal, não sofrem qualquer tipo de consequências legais ou financeiras no caso de Beslan. Porque deveria estar contente?”
No sequestro por militantes islâmicos e no assalto das forças russas à escola na Ossétia do Norte, no dia 1 de setembro de 2004, morreram mais de 330 pessoas, a maioria crianças. Os familiares das vítimas prometem continuar a lutar por “justiça”.
O Kremlin considerou que a condenação do tribunal é “inadmissível”.