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França: Uma luta cerrada pela segunda volta da eleição presidencial

França: Uma luta cerrada pela segunda volta da eleição presidencial
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De Maria Barradas
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À medida que a campanha avança, a surpresa Jean-Luc Mélenchon aproxima-se cada vez mais de uma possível segunda volta da eleição presidencial em França.

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À medida que a campanha avança, a surpresa Jean-Luc Mélenchon aproxima-se cada vez mais de uma possível segunda volta da eleição presidencial em França.

A nove dias do voto, o candidato da extrema-esquerda surge nas sondagens a escassos dois pontos dos favoritos.
Mais do que o seu programa eleitoral, o que está a galvanizar a esquerda é a capacidade oratória do candidato e o discurso pacificador, que convenceu muitos nos debates televisisvos e muitos outros nos comícios por toda a França.

De acordo com as últimas sondagens, a corrida para o Palácio do Eliseu está mais cerrada do que nunca. O centrista Emmanuel Macron e a líder da extrema-direita, Marine Le Pen estão praticamente empatados por volta dos 22% das intenções de voto. Logo atrás têm Mélenchon, nos 20% e só depois o conservador François Fillon, nos 19%.
Neste momento, os analistas acreditam que se Macron passar à segunda volta poderá ganhar a eleição qualquer que seja o seu adversário.

A última sondagem é mais um balde de água fria para François Fillon, que saiu das primárias da direita como o favorito, mas viu a campanha minada pelos escândalos e pelas acusações de nepotismo. No entanto, o candidato mostra ter um eleitorado estável.

Outro balde de água fria é a candidatura de Benoit Hamon, que surge agora apenas no quinto lugar das intenções de voto. Diga-se que o candidato oficial do PS, escolhido em primárias, não tem contado com o apoio dos tenores do partido.

Apesar de se apertar a margem entre os candidatos, Macron continua a ser visto como o mais provável futuro presidente. Mas as sondagens têm-se mostrado pouco credíveis noutras latitudes e têm sido alvo de debate em França. A dificuldade nesta eleição provém sobretudo do elevado número de indecisos e de uma previsão de abstenção em alta.

Uma coisa é certa, Benoit Hamon parece fora da corrida e o voto nos chamados pequenos candidatos não deverá ter expressão para influenciar resultados.

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