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Venezuela: A "mãe de todas as marchas" repete-se esta quinta feira

Venezuela: A "mãe de todas as marchas" repete-se esta quinta feira
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De Euronews
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A Mesa da Unidade Democrática, oposição venezuelana, convocou novos protestos para esta quinta feira.

A oposição venezuelana saiu às ruas esta quarta-feira, um pouco por todo o país, naquilo a que chamou a “mãe de todas as marchas”, contra o presidente Nicolas Maduro e para pedir eleições.

Em Caracas, várias marchas com 26 pontos de partida diferentes tinham como destino a Defensoria del Pueblo, no centro da cidade, tido como bastião chavista. A repressão policial fez-se sentir e o balanço do dia teve três mortos registados, dezenas de feridos e centenas de detidos.

No total, são já sete os manifestantes mortos por grupos armados não identificados.

¡LO ÚLTIMO! Colectivos armados dispararon a protesta y edificios en Quinta Crespo (Videos) https://t.co/yGM4wSz93o pic.twitter.com/ymcaZRFICR

— Noticias Venezuela (@NoticiasVenezue) April 20, 2017

Das centenas de milhares de pessoas que se manifestaram, parte respondia, por sua vez, aos apelos do governo e do chavismo para assinalar os 207 anos de um acontecimento popular que figura como o primeiro passo da independência da Venezuela de Espanha.

Foi a estes que o Presidente Maduro disse querer ganhar: “Eu quero ganhar esta batalha, agora. E quero que as pessoas se preparem para vencer pacificamente e com votos. Quero que nos preparemos para uma vitória eleitoral total.”

Nicolas Maduro fala em pacifismo, mas a Mesa da Unidade Democrática, a oposição venezuelana, fala em repressão do governo e convocou novas manifestações, nos mesmos locais e à mesma hora, esta quinta-feira, para a combater.

Os protestos duram há três semanas.

A vaga de manifestações começou a 1 de abril depois da decisão do Supremo Tribunal de Justiça de assumir poderes do Parlamento, mesmo que, 48 horas depois, tenha retrocedido na decisão.

11 países latino-americanos tomaram posição sobre as manifestações Venezuelanas,pedindo esta segunda feira a Caracas que garanta o direito de protresto pacífico, – face à repressão das forças da ordem que detiveram mais de 200 pessoas – mas o governo venezuelano classificou o apelo como “ingerência grosseira”.

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