Mais uma má notícia para a formação da extrema-direita francesa, Frente Nacional, que tenta reinventar-se depois da derrota de Marine Le Pen nas eleições presidenciais: a sobrinha da líder do partido,
Mais uma má notícia para a formação da extrema-direita francesa, Frente Nacional, que tenta reinventar-se depois da derrota de Marine Le Pen nas eleições presidenciais: a sobrinha da líder do partido, Marion Maréchal-Le Pen anunciou que não se vai candidatar a um segundo mandato como deputada nas legislativas de junho. A representante da ala mais conservadora da FN avançou “motivos pessoais e políticos”.
A extrema-direita não é a única a sofrer importantes deserções no rescaldo das eleições: o ex-primeiro-ministro do presidente François Hollande, Manuel Valls, afirmou numa entrevista que o Partido Socialista, atualmente no poder, “está morto” e declarou-se pronto a unir-se às fileiras do centrista Emmanuel Macron, vencedor das presidenciais.
Depois de uma reunião do partido para procurar uma estratégia para as legislativas, o porta-voz dos socialistas, Jean-Christophe Cambadelis, afirmava que não pensam que “um único grupo político é capaz de lutar contra a fragmentação a que se assiste no país. A modernidade e a capacidade para ir mais além estão na reflexão e no trabalho com vista às convergências”.
A poucos dias de assumir a chefia do Estado, Macron prepara também o movimento “República em Marcha” para as legislativas e já terá escolhido um primeiro-ministro, mas só deverá anunciá-lo no fim-de-semana.