Professores há mais de 65 dias em greve de fome

“A vitória pertence aos que resistem” – a palavra de ordem de dois professores turcos em greve de fome há 65 dias e sem assistência médica. Já em risco de sofrerem problemas de saúde irreversíveis, Semih Ozakca, professor do ensino primário, e Nuriye Gulmen, professora de literatura, compareceram em Ancara num protesto contra os despedimentos em massa no país.
“Ninguém pode ser despedido desta forma. Queremos demonstrar isso. A nossa principal exigência é que esses decretos sejam anulados. Não queremos mais um único despedimento por decreto”, explica Nuriye Gulmen, professora de literatura.
Açlığımızın66.gününüKHK’larla atılan kamu emekçilerine adıyoruz.Cumartesi herkesi açlığa ortak olmaya çağırıyoruz. #CumartesiAçlığaDoyuyoruzpic.twitter.com/erQRrjOO04
— Nuriye Gülmen (@NuriyeGulmen) May 11, 2017
“Isto não é uma questão de emprego, vai muito para além disso. Ser despedido por decreto é desonroso. Eles despedem-nos a dizer: ‘você é assim e assim. Isso não é aceitável”, diz Semih Ozakça, professor do ensino primário.
Hasta değil direnişçiyiz, yasta değil direnişteyiz! Yarın 19.00’da türkülerimizle Yüksel’deyiz pic.twitter.com/CcvLEP5Z0i
— Semih-Esra Özakça (@SemihOzakca) May 10, 2017
Semih, perdeu 8 quilos e Nuriye, 17, desde que começaram a greve de fome. Ambos foram detidos e libertados dezenas de vezes.
Representam os mais de 180 mil funcionários públicos despedidos pelo governo numa ampla purga levada a cabo depois do golpe de Estado falhado há quase um ano.
Yüksel’de açlığın 64. Günü akşamı
— Seyri Sokak (@seyrisokak) May 11, 2017NuriyeGulmen</a> ve <a href="https://twitter.com/SemihOzakca">
SemihOzakca ile sürekli ve kitlesel dayanışma çağrısı yapıldı. pic.twitter.com/EAyS1NmczN