Em Manchester as homenagens às vítimas sucedem-se.
A mãe da jovem de 15 anos, Olívia Campbell, que perdeu a vida no atentado terrorista de segunda-feira à noite, pediu a unidade das famílias contra o terrorismo.
“Isto são momentos muito difíceis, mas eu tinha que vir aqui. Não sabia o que fazer. Não sei onde estar. Não sei o que fazer. Mas sabia, alguma coisa me dizia que tinha que vir aqui. Em família, unidos, seremos mais fortes. Peço aos amigos, aos familiares que façam o mesmo. Mantenham-se juntos. Nao se deixem abater, por favor. Não deixem que a minha filha seja uma vítima, afirmou Charlotte Campbell.
Nell Jones tinha 14 anos. Estudava na escola de Holmes Chapel, onde estudavam outras vítimas do ataque.
O diretor, Denis Oliver, conta que a irmã de uma das vítimas, amiga de Nell, que passou por uma cirurgia de dez horas e meia e tinha estilhaços dispersos por cada polegada do corpo, veio à escola e exprimiu-se diante de toda a classe. “Não sei como conseguiu fazer isso. Foi extremamente corajosa”, afirmou.
Por toda a cidade se repetem os mesmos gestos. Filas de gente a depositar ramos de flores em tributo às vítimas. Manchester vai precisar de tempo para retomar uma vida normal.