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Grécia e credores chegam a acordo

Grécia e credores chegam a acordo
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De Nara Madeira
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Depois de seis meses de negociações Grécia e credores chegaram a um acordo. Atenas vai receber 8,5 mil milhões de euros, que fazem parte do programa de resgate. Os credores reconhecem os esforços que o país tem vindo a fazer. Ainda assim a responsável pelo Fundo Monetário Internacional tem consciência que este não é o melhor acordo:

“Ninguém diz que esta é a melhor solução. A melhor solução teria sido a aprovação final do alívio da dívida, é preciso clarificá-lo. Esta é a segunda melhor opção”, afirmou Christine Lagarde.

O ministro da Economia francês prefere centrar-se naquilo que a Grécia pode ganhar se o país crescer:

“Este mecanismo foi aceite por todas as partes. O que significa que se houver mais crescimento haverá uma reavaliação do reembolso da dívida grega”, adiantou Bruno Le Maire.

Já para o ministro das Finanças grego o que foi alcançado já é um passo importante:

“Tendo em consideração os sacrifícios feitos pelo governo grego, para que o programa de reformas fosse aceite na generalidade, as enormes perdas nos salários e pensões dos gregos, algumas pessoas podem pensar que merecíamos mais, mas as coisas são o que são e penso que o principal é vermos a luz ao fundo do túnel”, afirmou Euclid Tsakalotos.

“O pior foi, pelo menos para já, evitado. Este acordo é um importante compromisso em relação à questão do endividamento e da dívida que a Grécia tem pendente. O FMI e os parceiros europeus regressam no verão, com o fim do programa de resgate, esperando que divergências tenham sido superadas. No entanto, todos concordam que a Grécia precisa de reformas ambiciosas e de um alívio da dívida para se manter de pé”, explica a enviada da euronews ao Luxemburgo, Efi Koutsokosta.

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