China liberta ativista diagnosticado com cancro

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De  Nelson Pereira
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Liu Xiaobo foi posto em liberdade por motivos de saúde depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro terminal no fígado

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O prémio Nobel da paz e dissidente chinês, Liu Xiaobo, foi posto em liberdade por motivos de saúde, depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro terminal no fígado.

“O irmão foi informado de que o cancro no fígado está em fase terminal e que o libertaram para tratamento hospitalar”, disse Mo Shaoping, o advogado de Liu Xiaobo, ao diário honconguês Apple Daily.

Liu recebeu o diagnóstico do dia 23 de maio e terá aceitado ser internado no hospital de Shenyang, na provincia de Lianoing, no norte do país.

Liu Xiaobo é um crítico literário, escritor, professor, intelectual e ativista pelos direitos humanos.

Foi preso em 2008 depois de ter escrito um manifesto que reclamava reformas democráticas na República Popular da China. Condenado a 11 anos de prisão, por “incitar à subversão contra o poder do Estado”, recebeu o prémio Nobel da paz dois anos depois pelo seu combate pelos direitos humanos. A atribuição do prémio a Liu levou Pequim a cortar relações diplomáticas com a Noruega, restabelecidas no ano passado.

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