Google despede funcionário que defende desigualdade de género

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O engenheiro James Damore é o autor de um documento de dez páginas.

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Foi despedido o funcionário da Google que defendia a desigualdade de género.

O engenheiro James Damore é o autor de um documento de dez páginas que criticava as ações da gigante tecnológica e defendia que as diferenças biológicas justificam o pouco sucesso das mulheres nas empresas de tecnologia, em Silicon Valley, no estado norte-americano da Califórnia.

“Parece que quando o manifesto saiu, a Google não fez nada. Quando começou a surgir nos blogues técnicos e na imprensa, finalmente, a Google foi forçada a emitir uma resposta. Basicamente, eles não concordam com isso e dizem que a Google apoia a diversidade “, afirma a jornalista da Associated Press Barbara Ortutay.

Num correio eletrónico, enviado aos funcionários, o diretor executivo da Alphabet, a dona da Google, afirmou que o documento constitui uma violação do código de conduta da empresa. Sundar Pichai defendeu a política igualitária da organização e criticou os estereótipos de género.

Read the note to employees from our CEO Sundar Pichai about the memo that was circulated over the past week → https://t.co/wzcNsc5Fshpic.twitter.com/S8dDzJEBQB

— Google (@Google) August 8, 2017

No manifesto, James Damore enumerou as diferenças entre homens e mulheres, afirmando que elas lidam com os problemas mais com sentimentos do que com ideias e que preferem manter bons relacionamentos com as pessoas independentemente das ideias que possam defender.

Segundo a Bloomberg, o engenheiro vai recorrer da decisão da Google, “através de todos os mecanismos legais disponíveis”.

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