Nações Unidas criticam alegada invasão de militares em campo da organização

Nações Unidas criticam alegada invasão de militares em campo da organização
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Rumores de que líder do Boko Haram poderia estar no acampamento terão levado forças governamentais a entrar durante a noite.

PUBLICIDADE

Com Lusa

As Nações Unidas criticaram o facto de as autoridades nigerianas terem entrado no seu acampamento na cidade de Maiduguri, no nordeste, para fazer uma fiscalização que classificam como ilegal.

Os rumores de que um dos líderes do grupo extremista Boko Haram poderia estar refugiado no acampamento terão levado as forças de segurança governamentais a entrar durante a noite no aquartelamento.

As Nações Unidas denunciaram esta situação:

“Estamos extremamente preocupados com a intrusão dos elementos das forças de segurança no acampamento que alberga os funcionários da ONU e de organizações não governamentais internacionais”, explicou o porta-voz das Nações Unidas em Abuja, Samantha Newport.

Newport adiantou que a situação pode colocar em risco o trabalho que está a ser feito na área afetada pela violência levada a cabo pelos jiadistas do grupo Boko Haram.

Segundo um documento interno da ONU, citado pelas agências internacionais, a “rusga” ocorreu após rumores nas redes sociais “sobre a suposta presença de Abubakar Shekau – líder do grupo extremista Boko Haram – no acampamento”.

A nota pede prudência aos funcionários, alertando-os que estes rumores podem conduzir “a manifestações contra a presença da ONU” na região.

Um militar nigeriano confirmou o envio de agentes a “uma propriedade que foi posteriormente identificada como ocupada pelas Nações Unidas”.

Base de Red Roof

A base de Red Roof, localizada perto do aeroporto, é um acampamento seguro e consiste numa dúzia de contentores transformados em dormitórios e uma sala de jantar.

Os atos terroristas lançados pelo grupo islamista Boko Haram nos últimos oito anos mataram mais de 20 mil pessoas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

ONU preocupada com distribuição de água em Gaza

ONU abre investigação a explosão que feriu quatro funcionários no Líbano

Rússia veta resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte