Habitantes de Hong Kong nas ruas contra prisão de ativistas

Milhares de pessoas protestaram em Hong Kong contra a condenação de três jovens ativistas a penas, entre seis e oito meses, de prisão. E nem as altas temperaturas as demoveram de expressar a sua indignação.
Os jovens, líderes estudantis, foram julgados pela sua participação nos protestos pró-Democracia de 2014. Lideraram o movimento que exigia eleições diretas no território e acabaram condenados por “reunião ilegal”:
“O governo está a aplicar sentenças muito pesada para nos meter medo numa futura luta pela Democracia e pelos Direitos Humanos em Hong Kong. Acreditamos que o governo não pode colocar-nos a todos na prisão se continuarmos a lutar”, afirma Tong Hiu-yan, uma das organizadoras do protesto.
Para além das penas de prisão os jovens ficam impedidos de se candidatar a cargos públicos durante cinco anos.
As manifestações de 2014, conhecidas por “Revolução dos Guarda-Chuvas”, paralisaram o centro de Hong Kong durante 79 dias.
Este protesto, segundo os organizadores foi o que teve maior afluência desde essa altura.