Segundo o presidente ucraniano, nos primeiros seis meses do ano, o comércio entre o bloco europeu e a Ucrânia aumentou 22%.
Entrou em vigor a totalidade do acordo de associação entre a Ucrânia e a União Europeia. As negociações foram longas e difíceis. A Holanda exigiu garantias de que a associação com a Ucrânia não pressupõe uma futura adesão.
Para o presidente ucraniano, o acordo representa uma nova fase para o país.
“Hoje, dia 1 de setembro, à meia-noite, entra em vigor o acordo de associação entre a União Europeia e a Ucrânia. É um primeiro passo extremamente importante para o regresso do país à família europeia”, declarou, esta sexta-feira, o presidente ucraniano Petro Porochenko.
Este acordo está na base do conflito entre russos e ucranianos. O antigo presidente Viktor Ianoukovitch tinha-se recusado a assinar o documento, mas, após meses de protestos, o chefe de Estado pró russo deixou o poder e foi substituído por um governo pró ocidental. A Rússia anexou a Crimeia, depois de um referendo, e os separatistas pró russos pegaram em armas no leste do país.
Na Ucrânia, o acordo é visto como uma forma de sair da crise económica. O presidente ucraniano declarou que, nos primeiros seis meses do ano, o comércio entre o bloco europeu e a Ucrânia aumentou 22%.