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O referendo catalão na rua

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Nas ruas de Espanha, a divisão que o referendo marcado para 1 de outubro é notória

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Nas ruas de Madrid, a reação à aprovação dos independentistas catalães da lei de referendo sobre a independência esta quarta-feira denota a divisão que o tema suscista.
Com o referendo marcado para um de outubro e com o chefe de governo espanhol a declarar que ele não terá lugar por inconstitucionalidade, o braço de ferro tem opinião popular.

Raquel, residente em Madrid, diz: “Parece-me péssimo, tanto me faz que o tenham aprovado, porque não há que admitir que o aprovem, sabe? Parece-me ridículo o que fazem, ou seja, se somos espanhóis, são espanhóis e ponto final. Felisa, também moradora em Madrid, partilha do sentimento mais nacional do que regional: “Eu sou madrilena, vivo em Madrid, mas tenho uma filha que vive na Catalunha e, bom, ela quer votar e não só ela, porque os cidadãos têm direito a votar.”

Em Barcelona, capital regional da comunidade onde o independentismo fractura a política nacional há muito tempo, o ímpeto de auto-determinação tem sido apaziguado pela recuperação económica nacional, segundo a imprensa, e a menos de um mês da data de ida às urnas, as divergências também se sentem nas ruas.

“Que a Catalunha tenha direito a votar parece-me bem, mas a maneira como se está a fazer creio que vai ser um fracasso, não avançará porque nunca terá a legalidade que querem dar a este referendo, ou seja, se não for feito de acordo com o governo espanhol, mudando a constituição ou o que seja”, diz Laurent, que habita em Barcelona. Contudo, há quem discorde, como Dolores, também a morar na capital da região autónoma:

“Estamos encantados, há muitos anos que estávamos à espera deste momento e, bom, pensamos que uma verdadeira democracia é deixar que o povo opine acerca de como quer viver e de como quer que seja o seu país.”

Madrid avança com tudo para travar referendo, independentistas não recuam https://t.co/6pzjyqwyJr

— Público (@Publico) September 7, 2017

Opiniões pendentes da acção do governo nacional face ao independentismo catalão, com o Tribunal Constitucional a ter já suspendido a lei de referendo aprovada na quarta-feira pelo Parlamento da Catalunha.

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