Confrontos entre a polícia e os catalães independentistas provocaram mais de três centenas de feridos.
Confrontos entre a polícia e os catalães independentistas marcaram o referendo que o Tribunal Constitucional espanhol considera ilegal.
Os momentos de tensão e os confrontos registaram-se em várias localidades como na capital catalã, Barcelona, e em Girona, onde o presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, marcou presença.
“Violência, bastões da polícia e balas de borracha, ataques indiscriminados contra pessoas que se concentraram pacificamente para proteger as urnas de voto, os boletins e mesas de voto, acredito que hoje foi tudo dito. A imagem do Estado espanhol continua a deteriorar-se e hoje atingiu o cume da vergonha que o acompanhará para sempre,” declarou Carles Puigdemont.
O Governo da Catalunha informou que mais de 700 pessoas ficaram feridas na sequência da ação da Polícia Nacional e da Guardia Civil para impedir o referendo suspendido pelo Tribunal Constitucional espanhol.
O porta-voz da presidência e do Governo da Catalunha, Jordi Turull, apelou ao voto no referendo e à “defesa de forma cívica e pacífica do direito fundamental ao voto”, garantindo o funcionamento de 73% das mesas de voto.
O ministro do Interior espanhol, Juan Ignacio Zoido, anunciou que as autoridades “neutralizaram” 70 centros de votação na Catalunha e bloquearam o sistema de voto eletrónico, numa atuação que considerou ter sido marcada “pela proporcionalidade”.