A Monarch era a quarta maior companhia a operar no aeroporto algarvio.
A falência da transportadora aérea britânica Monarch deixou 110 mil pessoas em terra, sem voo de regresso e outras 750 mil com voos reservados que vão agora ter de pedir um reembolso. Um dos aeroportos europeus mais afetados pelos cancelamentos é o de Faro, em Portugal, onde a Monarch era a quarta maior companhia a operar. Uma situação desesperante para quem teve o azar de perder o último voo: “Tomámos a decisão de vir para o aeroporto, é o que nos disseram para fazer. Acabámos por demorar a chegar e perdemos o voo por cinco minutos”, conta uma britânica retida em Faro, depois de ter perdido o voo de repatriamento.
O cancelamento de voos por parte da Monarch obrigou o governo britânico à maior operação de repatriamento em tempo de paz, com o aluguer de 34 aviões. O presidente da Monarch, Andrew Swaffield, mostrou-se abalado com a falência, que implicou o fim de 2000 postos de trabalho.