Na expetativa do que pode acontecer esta terça-feira no parlamento da Catalunha, vários governantes europeus, de países onde existe a fleuma independentista de algumas regiões, não resistem a exprimir-se sobre a questão:
Para a ministra francesa dos Negócios Estrangeiros, Nathalie Loiseau, “se a independência fôr reconhecida, a primeira consequência será a saída automática da Catalunha da União Europeia”. Ou seja, a França não reconhecerá a declaração unilateral de independência.
Em Londres, confrontada com a questão no parlamento, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirma:
“Eu quero ver – e tenho a certeza que todos os honrosos membros deste parlamento querem ver – a situação resolvida de uma forma pacífica, mas é muito claro para nós, enquanto que governo, que o governo espanhol tem o direito de aplicar a constitução e que todas as partes devem agir de acordo com a lei”
Já para a chefe do governo da Escócia, Nicola Sturgeon, – também ela movida pelo ideal da independência – a questão legal não tem que ser um obstáculo:
“Não compete à Escócia decidir se a Catalunha deverá ser independente ou não. Penso que essa decisão pertence ao povo da Catalunha. A Espanha diz que o referendo foi ilegal. Eu respeito essa posição, mas, se for esse o caso, então a discussão agora deve ser sobre a forma legal e legítima de o povo da Catalunha exprimir o seu ponto de vista sobre o seu futuro”.