Um barco que transportava cerca de uma centena de rohingyas muçulmanos naufragou, na última noite. Há mais de 10 mortos confirmados.
Um barco que transportava cerca de uma centena de rohingyas muçulmanos naufragou, na última noite, na foz do rio Naf, entre a Birmânia e o Bangladesh. Há mais de uma dezena de mortos confirmados, maioritariamente crianças, e muitos desaparecidos. A informação é da guarda costeira do Bangladesh.
Os rohingyas continuam a fugir, do Myanmar, antiga Birmânia. A agência Reuters escreve, esta segunda-feira, citando fontes próximas à discussão, que a União Europeia e os Estados Unidos estarão a ponderar impor sanções contra os líderes militares do país, responsáveis pela violência.
Nada ainda foi ainda decidido, entre Washington e Bruxelas, dizem as mesmas fontes, que estarão também a discutir o aumento do apoio ao estado de Rakhine, que está no centro da violência por parte dos militares da antiga Birmânia.
A situação já levou mais de 500 mil pessoas desta comunidade a abandonarem o país. A maioria fugiu para o Bangladesh, segundo as Nações Unidas.
A comunidade internacional critica Aung San Suu Kyi, a líder do país que não controla os militares, que exercem um poder, considerável, até porque a Constituição do Myanmar tem a assinatura do Exército. Ainda assim, poucos acreditam haver uma alternativa política à Nobel da Paz.