Caso dos e-mails: Assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, arguido pela condição de advogado

Em Portugal, a investigação relacionada com o chamado “caso dos e-mails” deu novos passos. O assessor jurídico do Sport Lisboa e Benfica, Paulo Gonçalves, foi constituido arguido.
No entanto, a decisão não implica nenhuma suspeita específica no caso. A Ordem dos Avogados portuguesa exige que, sempre que um advogado facilite dados relacionado com um processo, seja considerado arguido.
A Polícia Judiciária realizou buscas nas instalações Benfica, numa operação que incluiu a recolha de informação no Estádio da Luz.
O Benfica disse que encarava as buscas “com a maior normalidade”.
As casas de Luís Filipe Vieira, o presidente do clube, e de Pedro Guerra, o diretor de conteúdos do Benfica TV, foram também incluídas na operação.
O atual campeão português é investigado, desde o passado mês de junho, por suspeitas de corrupção. O diretor de comunicação do Futebol Clube Porto, Francisco J. Marques, acusou o Benfica de influenciar o setor da arbitragem.
Francisco J. Marques divulgou e-mails e mensagens de telemóvel alegadamente enviados por dirigentes benficistas e que provariam as acusações.