Rússia demarca-se de investigação nos Estados Unidos

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De  Francisco Marques
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Kremlin sublinha falta de fundamentos nas insinuações americanas a supostas influências russas nas presidenciais ganhas por Donald Trump

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A Rússia demarcou-se dos processos-crime abertos nos Estados Unidos contra indivíduos próximos do presidente dos Estados Unidos por alegada proximidade suspeita a entidades russas e com influência nas presidenciais do ano passado.

“Até agora a Rússia não foi referida nas acusações apresentadas. São outros os países e as pessoas implicadas nas denúncias. Nunca sentimos qualquer culpa para que agora nos sentíssemos exonerados. Não compreendemos as acusações infundadas contra o nosso país e as fantasiosas interferências russas nas eleições americanas”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Kremlin hopes probes into #US election will not lead to whipping up Russophobic hysteriahttps://t.co/Ff3W9EY0THpic.twitter.com/ZhtJxVFcym

— TASS (@tassagency_en) 31 de outubro de 2017

As recentes detenções de antigos colaboradores de Donald Trump, entre eles Paul Manafort, um dos diretores da campanha presidencial, por supostas ligações à Rússia, foram minimizadas também pelo responsável pela diplomacia do governo de Vladimir Putin e até utilizadas para sacudir a “água do capote” para o lado da vizinha Ucrânia.

“Acusações sem fundamentos não permitem que quem começou esta confusão faça boa figura. Não sabem como se livrar disto e agora encontraram umas pistas ucranianas relacionadas com o senhor Manafort e alguns dos seus assessores. Mas as pistas ucranianas devem provavelmente ser investigadas através da Ucrânia, que também deve ter algo a dizer sobre o respetivo posicionamento assumido nas presidenciais americanas”, afirmou Sergey Lavrov.

Ukraine certainly has much to testify about US election — Lavrovhttps://t.co/04BaBUkjSnpic.twitter.com/9AqRGT2GDU

— TASS (@tassagency_en) 31 de outubro de 2017

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