Processo unilateral de proclamação da república catalã começou a o1 de outubro com um controverso referendo
01 de outubro: Referendo não autorizado pelo governo espanhol;
10 de outubro: Sessão parlamentar onde Puigdemont assume mandato para formar a república independente da Catalunha com suspensão imediata da declaração de independência;
16 de outubro: Dois dos principais líderes separatistas, Jordi Sanchez e Jordi Cuixart, são detidos pelas autoridades espanholas sob acusação de sedição (promover tumulto popular ou revolta);
27 de outubro: Parlamento catalão declara independência; Governo espanhol ativa Artigo 155 na Catalunha, o que suspende o executivo regional, e marca eleições na região para 21 de dezembro;
28 de outubro: Chefe dos “mossos d’Esquadra” (polícia da Catalunha) é destituído;
29 de outubro: Carles Puigdemont viaja em segredo para a Bélgica;
30 de outubro: Ministério Público espanhol acusa junto da Audiência Nacional espanhola os principais membros do governo destituído da Catalunha por rebelião, sedição e fraude; e, junto do Supremo Tribunal, contra a presidente do parlamento regional e restantes membros da mesa pela declaração de independência;
31 de outubro: Puigdemont confirma estar na Bélgica, mas nega ter viajado para pedir asilo político e diz-se pronto a aceitar escrutínio das eleições de 21 de dezembro; juíza da Audiência Nacional cita ex-presidente da “Generalitat” e outros 13 ex-membros do executivo para serem ouvidos em Madrid;
02 de novembro: Ex-membros da “Generalitat” começam a ser ouvidos no tribunal em Madrid; oito ex-ministros ficam em prisão incondicional, incluindo o ex-VP da “Generalitat”, seis deputados regionais ficam sob vigilância policial; Carles Puigdemont falta à convocatória e Ministério Público espanhol pede mandato europeu de detenção, confirmado por juiz, contra o ex-presidente regional e mais quatro antigos ministros;
03 de novembro: justiça espanhola emite mandados de detenção europeu contra Puigdemont e os respetivos ex-camaradas de governo.
05 de novembro: ordem de detenção do ministério Público belga para o ex-presidente da “Generalitat” e respetivos ex-ministros é conhecida escassas horas após os cinco se terem entregado à polícia federal em Bruxelas.