Moria: uma nova Guantánamo

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Os residentes de Moria estão de novo em protesto contra as condições de vida do maior campo de refugiados na ilha de Lesbos, na Grécia

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Uma nova Guantánamo. É desta forma que os refugiados classificam o campo de Moria, na ilha grega de Lesbos. As ações de protesto contra as condições de vida multiplicam-se num espaço há muito sobrelotado.

Cerca de três dezenas de pessoas – a maioria mulheres e crianças – foram, entretanto, transferidas para Atenas. Quem fica não esconde o desespero.

“Moria não é um bom sítio. Eu também quero ir para Atenas. Aqui não temo casa, nem dinheiro. A comida não presta e apenas nos dão uma garrafa de água por dia” refere Sami Al-Bayati, refugiado iraquiano.

É aqui que mais de 5 mil refugiados que chegaram a Lesbos aguardam por uma resposta aos pedidos de asilo. Num campo que dizem, mais parece uma prisão.

“Têm de nos ajudar, não nos podem deixar morrer nesta prisão de Moria. As casas de banho, por exemplo, são repugnantes. Não há água, não é feita qualquer limpeza. As pessoas vivem aqui como mortos-vivos” acrescenta Wasim Shahnawaz, refugiado afegão.

Apostolos Staikos/Euronews: “Nos últimos meses foram poucas as câmaras de televisão a filmar o campo de Moria. Mas os refugiados continuam a denunciar as condições de vida inaceitáveis e dizem que apenas querem deixar esta ilha.”

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