Rússia veta proposta nas Nações Unidas para prolongar investigação sobre uso de armas químicas na Síria
A investigação internacional para apurar responsabilidades sobre o uso de armas químicas na Síria chegará ao fim na próxima sexta-feira. Não porque esteja concluída, mas porque a Rússia vetou pela terceira vez no espaço de um mês uma proposta nas Nações Unidas para a prolongar por um mês.
Para a embaixadora dos Estdos Unidos, Nikki Haley, é vergonhoso que a Rússia discorde de qualquer mecanismo que possa esclarecer o uso de armas químicas por parte do seu aliado, o regime sírio.
A resposta russa não se fez esperar. Para Vassily Nebenzia, representante do país nas Nações Unidas, não valia a pena culpar a Rússia agora uma vez que “foi a escolha que fizeram, de forma deliberada e consciente, quando a prioridade não passava por assegurar uma investigação de qualidade sobre o terrorismo com armas químicas, mas sim pressionar a Síria e procurar um confronto com a Rússia.”
Há muito que Moscovo aponta o dedo aos erros da investigação, que ainda assim já revelou a existência de ataques com gás sarin e cloro por parte do regime sírio, assim como o uso de gás mostarda por parte do grupo Estado Islâmico.