Antigo chefe militar bósnio-croata, Slobodan Praljak ingeriu quando ouvia o veredito do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, em Haia, na Holanda, e viria a morrer no hospital.
O suícidio do antigo chefe militar croata da Bósnia, Slobodan Praljak, manchou a sessão desta quarta-feira do julgamento de crimes cometidos durante a guerra na antiga Jugoslávia.
Neste derradeiro julgamento do coletivo de juízes "ad hoc" para a ex-Jugoslávia, em Haia, na Holanda, Slobodan Praljak insurgiu-se contra o veredito que lhe era dirigido, gritou aos juízes e ingeriu uma substância, que a advogada identificou como sendo veneno.
A sessão foi de imediato interrompida e o réu transportado para um hospital, de onde mais tarde surgiu a notícia de que tinha morrido.
A sala da audiência foi declarada "cena de crime" e o julgamento teve de ser retomado numa sala diferente.
Tal como havia feito com Slobodan Praljak, o TPI confirmou as setenças dos cinco outros acusados pelos alegados crimes cometidos durante a Guerra da Bósnia, entre 1992 e 1994. Entre os condenados estava Jadranko Prlić, que deu nome ao processo e foi condenado a 25 anos de prisão.
Bruno Stojić e Milivoj Petković, tal como Praljak, também foram condenados a 20 anos de prisão; Valentin Ćorić, a 16 anos de prisão; e Berislav Pušić a 10 anos atrás das grades.