Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Crise dos rohingya: "Podemos falar em genocídio"

Crise dos rohingya: "Podemos falar em genocídio"
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Zeid Raad al-Hussein, Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, diz que as autoridades birmanesas poderiam ser culpadas de genocídio contra os ronhingya.

PUBLICIDADE

Zeid Raad al-Hussein, O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, diz que as autoridades birmanesas poderiam ser consideradas culpadas do crime de genocídio contra a minoría ronhingya.

Segundo o Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, vários grupos de pessoas continuavam a abandonar o estado birmanês de Rakhine, apesar do acordo entre o Bangladesh e Myanmar (antiga Birmânia).

#Rohingya: “Can anyone rule out that elements of genocide may be present? This is a legal determination only a competent court can make. But the concerns are extremely serious & call for access to be immediately granted for further verification” #Zeid https://t.co/W7YqwaVolz pic.twitter.com/w3l5StbwEK

— UN Human Rights (@UNHumanRights) 5 de dezembro de 2017

Para Zeid Raad al-Hussein, os mais de 620 mil refugiados rohingya não deveriam abandonar os campos onde se encontram sem que houvesse garantia de que o seu regresso seria feito em segurança.

Durante uma sessão especial do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, centrada na questão dos rohingya, o embaixador de Myanmar disse que o acordo com o vizinho Bangladesh iria permitir que, “dentro de dois meses”, deixassem de existir campos de refugiados.

O encontro teve lugar em Genebra e foi levado a cabo a pedido do Bangladesh.

Alto Comissário fala em “atos deliberados”

Zeid Raad al-Hussein descreveu a existência do que descreveu atos deliberados e como “barbaridades” cometidas contra os rohingya.

Terão sido queimadas pessoas dentro de suas casas, assassinadas crianças e adultos e alvejados grupos de pessoas quando tentavam fugir. O Alto Comissário referiu ainda a prática de violações de mulheres e crianças.

Zeid Raad al-Hussein pediu ao Alto Comissariado que referisse, à Assembleia Geral das Nações Unidas, a necessidade de estabelecer um mecanismo para ajudar investigações por alegados crimes cometidos.

Myanmar impede acesso de investigadores a Rakhine

Até ao momento, Myanmar tem impedido o acesso de investigadores independente ao estado de Rakhine, onde vivem os rohingya.

No entanto, o Governo birmanês continua a negar qualquer tipo de atrocidades contra os rohingya.

“Refusal by intl + local actors to even name the Rohingyas as Rohingyas – to recognise them as a community & respect their right to self-identification – creates a shameful paradox. They are denied a name, while being targeted for being who they are” #Zeid https://t.co/Rl7mC7H6eK pic.twitter.com/IrbrmrY2CE

— UN Human Rights (@UNHumanRights) 5 de dezembro de 2017

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Relatora da ONU impedida de entrar em Myanmar

Myanmar põe fim ao estado de emergência antes das eleições de dezembro

Myanmar no "caminho da autodestruição" se a violência não acabar, diz enviada da ONU