Eurodeputados reagem a ausações da Amnistia Internacional à UE

Eurodeputados reagem a ausações da Amnistia Internacional à UE
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Há diferentes reações às acusações de cumplicidade com atropelos aos direitos humanos levados a cabo pela Líbia.

PUBLICIDADE

Os eurodeputados reagiram com choque ao relatório da Amnistia Internacional sobre os migrantes. Um dos países mais visados é a Itália. Gianni Pittella, líder do grupo dos Socialistas e Democrtatas (S&D), defende a ação do governo de Roma: "A defesa dos direitos humanos nos centros de acolhimento na Líbia é um tema prioritário para nós e também para o governo italiano, que pediu à comunidade internacional que se fizesse o possível para que fossem criados não campos de dentenção mas centros de acolhimento que respeitem os direitos destas pessoas", diz.

Já a deputada holandesa Sophie in 't Veld, do grupo da Aliança de Liberais e Democratas pela Europa (ALDE), mostra-se mais cética em relação à forma como o dinheiro da UE está a ser utilizado pela Líbia: "Primeiro, é preciso ver como podemos ajudar e salvar as pessoas que estão detidas e a ser usadas como escravas na Líbia. Chegam milhares de milhões de euros à Líbia, vindos de Itália e isso não começou agora. Acontece desde há muito tempo. O dinheiro acaba nas mãos de milícias, terroristas e políticos corruptos. É nisso que queremos gastar o dinheiro dos nossos impostos?", Interroga-se.

A principal acusação tem a ver com a forma como os Estados da União Europeia, em particular a Itália, financiaram os meios das autoridades da Líbia, como campos de detenção e a guarda costeira, segundo a Amnistia Internacional responsáveis por atropelos aos direitos humanos, cometidos contra migrantes. 

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Amnistia Internacional acusa UE de cumplicidade em abusos na Líbia

Portugal celebra 50 anos do 25 de Abril

Roberta Metsola: "Não podemos deixar que os outros decidam por nós"