O presidente dos EUA deu a conhecer, em Washington, o plano estratégico para os próximos anos, que passa pela projeção da força da primeira economia do Planeta a nível internacional.
O presidente dos Estados Unidos apresentou, em Washington, a estratégia de segurança da primeira economia do Planeta e do país com o exército mais poderoso do mundo.
Uma estratégia que pode resurmir-se em duas palavras: América Primeiro. Uma estratégia que assume que a Rússia tenta influenciar as políticas internas de diferentes países.
Trump disse que os Estados Unidos enfrentam potências rivais, com as quais podem trabalhar, desde que sejam protegidos interesses nacionais:
"Enfrentamos potencias rivais, como a Rússia e a China. Procuram desafiar a influência dos Estados Unidos no mundo. Vamos tentar trabalhar em parceria com estas potências e com outros países mas de uma forma que proteja os nossos interesses".
Cooperar, mas defendendo interesses nacionais
Um exemplo da cooperação entre potências, paraTrump, é a conversa telefónica que manteve com Vladimir Putin, presidente russo, esta semana.
Putin agradeceu a informação sobre um ataque jiadista que iria ter lugar em São Petersburgo, a segunda maior cidade russa, este sábado. De acordo com Moscovo, a informação foi fornecida pela CIA.
Mas a cooperação não impediu o presidente de criticar Pequim e Moscovo, que acusa de atentar contra a "liberdade económica", algo que os Estados Unidos, "mais fortes do que nunca", não vão permitir:
"Menos de um ano depois, tenho o orgulho de dizer que o mundo inteiro já sabe e pôde comprovar que a América está de volta e está de volta com toda a força," disse Donald Trump.
Um dos grandes objetivos da estratégia de segurança nacional dos próximos anos é permitir que os Estados Unidos expandam e consolidem a sua influência e força em todo o mundo.