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Rajoy propõe diálogo com condições a uma Catalunha polarizada

Rajoy propõe diálogo com condições a uma Catalunha polarizada
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De Euronews
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Presidente do Governo espanhol não quer ouvir falar em negociações para uma eventual independência.

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Depois das eleições regionais antecipadas na Catalunha, Espanha parece longe de resolver o impasse que opõe Madrid à *Generalitat, *o Governo regional.

Se o bloco independentista tem a maioria no parlamento, a verdade é que o partido mais votado é a favor do atual estatuto da Catalunha, o Ciudadanos. 

Os grandes derrotados foram os conservadores do Partido Popular, do presidente do Governo central,  Mariano Rajoy. 

Um diálogo com condições

O líder do Executivo tentou mostrar-se conciliador depois dos resultados e decidiu oferecer diálogo, mas com condições:

"O Governo espanhol deseja expressar a vontade de dar início a um diálogo realista, construtivo e aberto. Mas sempr e de acordo com a lei", disse Rajoy em conferência de imprensa.

Ou seja: Não se fala de independência, como deseja o presidente deposto da Generalitat, Carles Puigdemont. 

Desde Bruxelas, viu como a coligação Junts Per Catalunha conseguiu 34 deputados, sendo a segunda força mais votada, depois do jovem partido liberal Ciudadanos-Ciutadans.

Os liberais do Ciudadanos dizem esperar para ver que alianças se formam no bloco independentista. Só depois, explicou Inès Arrimadas, tomarão decisões. 

Mas uma coisa é certa: os 37 do jovem partido não são suficientes para formar Governo, nem com o apoio de Populares e Socialistas.

Um natal na incerteza

Este vai ser um natal de incerteza para catalães e espanhóis. Algo que se faz sentir no centro de Barcelona:

As pessoas estão um pouco tristes, talvez. Este ano vendeu-se menos. Não sei se é por causa do ambiente, se não há dinheiro, explica Maria Dolores, comerciante de 72 anos, no centro de Barcelona.

"As pessoas têm vontade de festejar. E vão comprado um pouco menos. Mas não nos vamos queixar", continua.

O desafio independentista levado a cabo por Carles Puigdemont, presidente da Generalitat deposto pelo Governo central, têm prejudicado a imagem da Catalunha, considerada como a mais próspera das 17 regiões autónomas espanholas. 

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