Israel confia que mais países vão seguir EUA e Guatemala

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O governo de Benjamin Netanyahu está em negociações com outros países para o reconhecimento de Jerusalém e a transferência da embaixada.

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Primeiro foram os Estados Unidos, depois seguiu-se a Guatemala, e agora mais países poderão também mudar a sua embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém e reconhecer esta cidade como capital do estado israelita.

Apesar da condenação dessa decisão na última semana pela assembleia-geral das Nações Unidas, o governo de Benjamin Netanyahu garante estar em negociações com quase uma dezena de países. De acordo com a imprensa israelita, as Honduras podem ser o próximo estado a alinhar com a decisão que agitou novamente o Médio Oriente.

Entre os nove países que votaram contra a resolução, além de Estados Unidos e Israel, estiveram também Guatemala, Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Palau e as ilhas Marshall.

Na Cidade Santa, o primeiro-ministro de Israel já fez questão de agradecer ao presidente da Guatemala pelo anúncio da decisão, sem deixar de lembrar a amizade que une os dois países.

"Deus o abençoe, meu amigo, o presidente Jimmy Morales. Eu disse-vos recentemente que outros países reconheceriam Jerusalém como capital e anunciariam a transferência das suas embaixadas. Aqui está um segundo país e repito: haverá outros. Isto é apenas o começo", afirmou o líder do executivo israelita.

O presidente guatemalteco, Jimmy Morales, frisou as excelentes relações entre as duas nações desde que a Guatemala apoiou a criação do estado de Israel em 1948. No entanto, por trás da medida poderá estar também a pressão dos Estados Unidos, responsáveis por ajudas externas à Guatemala no valor de cerca de 300 milhões de dolares só em 2016.

Entretanto, a decisão de Donald Trump continua a despertar a ira do povo palestiniano. As ruas enchem-se de protestos e cartazes de Trump e Netanyahu que são queimados um após o outro.

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