Separatistas pró-russos de Lugansk e Donetsk libertam prisioneiros de guerra em troca de combatentes detidos pelas autoridades ucranianas.
Um a um, foram sendo libertados prisioneiros de guerra, soldados que os separatistas ucranianos mantinham em cativeiro na prisão de alta segurança de Mayorsk, na região de Donetsk. Em troca, Kiev soltou mais de 70 reclusos, no âmbito de um acordo mediado pela Igreja Ortodoxa Russa.
Este momento era aguardado com muita expetativa uma vez que, no passado, houve iniciativas idênticas que foram anuladas no último minuto.
Segundo Daria Morozova, da autoproclamada República Popular de Donetsk, afirma que "há ainda mais 60 pessoas na capital ucraniana que não estavam na primeira lista e que vão agora fazer parte de uma segunda etapa. Não estão esquecidas. Depois do Ano Novo, vamos continuar a negociar a troca".
As autoridades ucranianas comprometeram-se a deixar sair em liberdade mais de 300 prisioneiros de guerra, enquanto que os separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk anunciaram que vão entregar 75 combatentes.
No entanto, o número total de detidos é ainda uma incógnita. No passado dia 23, foi declarado um cessar-fogo por ocasião do Natal. Mas dois dias depois ambas as partes se acusavam mutuamente de terem reiniciado as hostilidades.