Camboja assinala fim do regime de Pol Pot

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De  Euronews
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A 7 de janeiro de 1979, os vietnamitas invadiram o Camboja e derrubaram o regime dos Khmers Vermelhos, responsável pela morte de cerca de um milhão e setecentas mil pessoas através de tortura, fome, exaustão ou espancamento em "campos da morte".

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Trinta e nove anos após a queda do brutal regime dos Khmers Vermelhos de Pol Pot, no Camboja, milhares de pessoas saíram às ruas de Phnom Pen, a capital, para celebrar o fim de um governo que fez cerca de um milhão e setecentos mil mortos.

O evento foi organizado pelo Partido Popular Cambojano, do primeiro ministro Hun Sen, criado pelos vietnamitas que invadiram o Camboja em 7 de janeiro de 1979 e derrubaram o regime.

A data é controversa no país, com Hun Sen, desde então no poder, a considerá-lo um dia de libertação enquanto outros o encaram como o início de dez anos de ocupação pelos vizinhos vietnamitas.

A maior parte das vítimas de Pol Pot sucumbiram à tortura, fome, exaustão ou doença em campos de trabalho ou foram espancadas até à morte durante execuções em massa em "campos de morte".

Os 3 oficiais de topo ligados a Pol Pot e que sobreviveram cumprem prisão perpétua por vários crimes, incluindo crimes contra a humanidade. A sentença foi deliberação de um tribunal conjunto cambojano e das Nações Unidas.

O aniversário assinala-se após um esmagamento da oposição por parte de Hun Sun, antes das eleições legislativas previstas para julho. Os Estados Unidos e a União Europeia retiraram o apoio às eleições depois da dissolução do principal partido de oposição, o Partido de Salvação Nacional do Camboja. 

A China, porém, um dos maiores aliados do Camboja, declarou, na quinta-feira, acreditar que as eleições a ter lugar este ano serão justas.

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