Perante os diplomatas acreditados junta do Vaticano, Francisco apelou aos países para que trabalhem por uma proibição com vínculo legal das armas nucleares e apelou, ainda à continuação das iniciativas de paz na Síria.
O Papa Francisco lançou o apelo, esta segunda-feira, para que todos os países apoiem o diálogo para diminuir as tensões na península coreana, que trabalhem por uma proibição com vínculo legal das armas nucleares e apelou, ainda à continuação das iniciativas de paz na Síria.
Os pedidos do Sumo Pontífice ocorreram no discurso anual aos embaixadores acreditados junto do Vaticano.
"A paz não é construída com os vencedores a vangloriarem-se aos vencidos. Não é a lei do medo que dissuade os futuros atos de agressão, mas sim o poder da razão calma que encoraja o diálogo e a compreensão mútua como meio de sanar as diferenças", afirmou o Sumo Pontífice.
Francisco voltou a evocar as recentes tensões provocadas pela decisão dos Estados Unidos da América de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel, sendo a cidade reivindicada também pelos palestinianos.
"A Santa Sé convida a um compromisso comum de respeitar, de acordo com as resoluções relevantes das Nações Unidas, o status quo de Jerusalém, uma cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos", sublinhou.
O Sumo Pontífice referiu-se, também, à crise política e humana "sem precedentes" que se vive na Venezuela e apelou para que se responda, "sem tardar às necessidades básicas da população.