Uma empresa de segurança da internet afirmou ter descoberto uma aplicação que realiza a mineração deste género de divisas e as envia para a Universidade Kim Il Sung em Pyongyang.
Afundada em sanções internacionais, a Coreia do Norte estará a financiar-se discretamente através de criptomoedas. Uma empresa de segurança da internet afirmou ter descoberto uma aplicação que realiza a mineração deste género de divisas e as envia para a Universidade Kim Il Sung em Pyongyang.
Segundo a empresa californiana Alien Vault, a aplicação foi criada na véspera de Natal e usa computadores para minar a criptodivisa Monero. Uma das características da Monero, lançada em 2014, é tentar ser não-rastreável, dando uma maior privacidade que a Bitcoin, por exemplo.
Quando é feito um pagamento, os fundos da Monero são enviados para uma morada acessível apenas uma vez através de números aleatórios.
Recorde-se que em setembro, um relatório da empresa de segurança online FireEye sugeria hackers norte-coreanos estariam a visar os mercados de câmbio de criptomoedas da Coreia do Sul para evitar as sanções e financiar "o Estado ou os cofres pessoais da elite de Pyongyang". Desde maio de 2017 pelo menos três casas de câmbio de criptomoedas terão sido roubadas.
Ao contrário das moedas nacionais, as criptomoedas não são supervisionadas por qualquer entidade como um Banco Central.