"A embaixada dos EUA em Jerusalém vai abrir antes do fim de 2019"

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"A embaixada dos EUA em Jerusalém vai abrir antes do fim de 2019", afirmou Mike Pence frente ao parlamento israelita. Os protestos por parte de membros parlamentares árabes foram imediatos.

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O vice-presidente dos Estados Unidos anunciou a intenção de, ainda antes de 2020, alterar a localização da embaixada para Jerusalém, no reforço físico do reconhecimento pelos Estados Unidos da cidade enquanto capital de Israel.

Uma aceleração do processo anunciado por Donald Trump em dezembro, quando fontes oficiais da administração americana afirmavam que demoraria 3ou 4 anos.

"Jerusalém é a capital de Israel e, como tal, o Presidente Trump ordenou ao Departamento de Estado que começasse de imediato as preparações de mudança da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém. A embaixada dos Estados Unidos vai abrir antes do final do ano que vem", afirmou Mike Pence.

Um anúncio que recebeu aplausos israelitas e que antecipa ainda maior agitação no mundo árabe. O discurso foi interrompido por protestos imediatos por parte de membros parlamentares árabes que ergueram cartazes também em inglês onde se lia "Jerusalém é a capital da Palestina". Foram retirados da sala por seguranças.

Mike Pence reagiu com um sorriso e dizendo que se sentia humilde perante tal manifestação de uma democracia vibrante.

O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, não reuniu com Pence, optando antes por conversações em Bruxelas com ministros dos negócios estrangeiros europeus com vista ao reconhecimento da Palestina enquanto Estado de Direito.

Fações palestinianas marcaram uma greve e manifestações para terça-feira. 

Recorde-se que os palestinianos aspiram à parte leste de Jerusalém, que inclui a Cidade Velha, enquanto capital do futuro Estado de Direito a que aspiram também e que depende do reconhgecimento internacional; os israelitas defendem que toda a cidade de Jerusalém representa a "eterna e indivisível capital" de Israel.

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