O ex-presidente do Governo da Catalunha, solicitou a "proteção" do presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent, para garantir a imunidade parlamentar que estabelece que não pode ser detido.
Carles Puigdemont, ex-presidente do Governo da Catalunha (Generalitat), solicitou a "proteção" do presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent, para garantir a imunidade parlamentar que estabelece que não pode ser detido, exceto no caso de "flagrante delito".
Numa carta dirigida a Torrent, Puigdemont indica que o Estado espanhol realiza "ações judiciais e governamentais destinadas a impedir o exercício" do seu mandato como deputado e, especificamente, para impedi-lo de participar na sua investidura como novo presidente da Generalitat, agendada para terça-feira.
De recordar que, em resposta ao recurso interposto sexta-feira pelo Governo espanhol, o Tribunal Constitucional de Espanha determinou que a investidura só é possível se for presencial. Além disso, é necessário que a Puigdemont tenha autorização judicial prévia.
Entretanto, os ex-conselheiros da Generalitat, Lluis Puig Gordi e Clara Ponsatí, eleitos deputados da Junts per Catalunya, apresentaram, esta segunda-feira, a renúncia de deputados para que a lista avance e sejam substituídos por Ferran Roquer e Sawla El Garbhi. A ex-ministra da Agricultura do ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) Meritxell Serret tambem apresentou a sua renuncia.
Uma manobra que faz com que Junts per Catalunya e ERC consigam uma maioria absoluta de independentistas na Câmara.