Reunião de Sochi ensombrada pelo vazio deixado pela oposição Síria

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O Congresso do Diálogo Nacional Sírio procura encontrar uma solução política para o fim do conflito

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Promovido pela Rússia, o Congresso do Diálogo Nacional Sírio reúne na cidade de Sochi mais de 1500 delegados mas além da ameaça de fracasso está marcado pela ausência dos curdos e da Comissão Suprema para as Negociações, que representa os principais grupos de oposição ao regime.

Qadri Jamil, antigo vice-primeiro-ministro sírio e líder da Plataforma de Moscovo, que se diz da oposição, argumenta que é errado referir que não há oposição real representada.

"Vamos discutir o conteúdo futuro da Constituição. As diferentes partes representadas têm opiniões distintas. Temos de aprender como alcançar um consenso para encontrar uma solução através do compromisso. Durante muito tempo os sírios não viveram qualquer liberdade política", disse, em entrevista à Euronews, Jamil.

Para muitos, o encontro é, na prática, uma tentativa do Kremlin desvirtuar o chamado processo de Genebra, sob os auspícios das Nações Unidas.

"Em Sochi estamos a tentar iniciar o diálogo inter-sírio que dará o suporte político para o processo de Genebra", sublinhou Qadri Jamil.

A reunião é vista como uma proposta de negociação favorável aos interesses do presidente Bashar al-Assad.

Galina Polonskaya, Euronews - Um dos principais objetivos do Congresso em Sochi é seleccionar candidatos para a Comissão da reforma constitucional na Síria. Haverá outras questões difíceis, consideradas por agora um bloqueio, a serem discutidas. O que está claro é que o principal resultado deste Congresso é um processo que pode começar esta terça-feira.

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