O alerta de Mona Eltahawy, que criou o movimento #MosqueMeToo, despertou muitos outros testemunhos de mulheres que revelam histórias idênticas durante a peregrinação anual do Hajj.
**São milhares e milhares, sobretudo mulheres, a responderem à imensa polémica do assédio sexual em Meca. Isto desde que uma jornalista egípcio-americana criou o movimento #MosqueMeToo - algo como "Mesquita, Eu Também" -, contando como foi abusada sexualmente na cidade santa do Islão quanto tinha apenas 15 anos. **
A onda de choque nas redes sociais não parou de aumentar. O alerta de Mona Eltahawy, inspirado pelo relato de uma paquistanesa, despertou muitos outros testemunhos de mulheres que revelam histórias idênticas durante a peregrinação anual do Hajj e que agradecem à jornalista a oportunidade para saírem do silêncio.
Mas a associação direta entre um local sagrado e o assédio sexual tem-lhe valido também muitas críticas e ameaças concretas nos comentários deixados nas redes sociais.