Bombardeamentos em Ghouta já provocaram cerca de 250 mortos

O número de vítimas mortais no leste de Ghouta, nos arredores de Damasco, continua a aumentar. De acordo com o Observatório Sírios dos Direitos Humanos cerca de 250 pessoas terão morrido, desde domingo, durante aquela que já é considerada a ofensiva mais sangrenta desde o início do conflito.
Só esta terça-feira, os ataques aéreos e os bombardeamentos da artilharia do regime sírio, apoiado pela Rússia e pelo Irão, provocaram mais 50 de mortos no enclave controlado pela oposição. Fontes médicas falam em 850 feridos.
A oposição síria no exílio já condenou o silêncio da comunidade internacional.
"É preciso que a Europa e a comunidade internacional tomem ações urgentes para acabar com esta situação no leste de Ghouta. O que está a acontecer na região é uma vingança da Rússia pelo que aconteceu a sete e a nove de fevereiro em Deir Al Zur. Não faz sentido que a comunidade internacional fale do uso de gás sarin pelo regime de Al Assad e não da morte de tantos mártires e feridos" refere Rami Abdurrahman do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Massacre, extermínio e violência desenfreada são algumas das palavras usadas para resumir o que está a acontecer na região de Ghouta.
As Nações Unidas apelam ao fim dos ataques e reconhecem que a situação humanitária está fora de controlo.