Bombardeamentos em Ghouta já provocaram cerca de 250 mortos

Bombardeamentos em Ghouta já provocaram cerca de 250 mortos
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De  Lurdes Duro Pereira com Reuters, AFP
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O enclave rebelde síro está a ser bombardeado pelo terceiro dia consecutivo. O chefe da diplomacia francesa diz que os ataques constituem uma violação do direito internacional humanitário

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O número de vítimas mortais no leste de Ghouta, nos arredores de Damasco, continua a aumentar. De acordo com o Observatório Sírios dos Direitos Humanos cerca de 250 pessoas terão morrido, desde domingo, durante aquela que já é considerada a ofensiva mais sangrenta desde o início do conflito.

Só esta terça-feira, os ataques aéreos e os bombardeamentos da artilharia do regime sírio, apoiado pela Rússia e pelo Irão, provocaram mais 50 de mortos no enclave controlado pela oposição. Fontes médicas falam em 850 feridos.

A oposição síria no exílio já condenou o silêncio da comunidade internacional.

"É preciso que a Europa e a comunidade internacional tomem ações urgentes para acabar com esta situação no leste de Ghouta. O que está a acontecer na região é uma vingança da Rússia pelo que aconteceu a sete e a nove de fevereiro em Deir Al Zur. Não faz sentido que a comunidade internacional fale do uso de gás sarin pelo regime de Al Assad e não da morte de tantos mártires e feridos" refere Rami Abdurrahman do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Massacre, extermínio e violência desenfreada são algumas das palavras usadas para resumir o que está a acontecer na região de Ghouta.

As Nações Unidas apelam ao fim dos ataques e reconhecem que a situação humanitária está fora de controlo.

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