"Não sou fã de tarifas porque trazem consequências imprevisíveis"

"Não sou fã de tarifas porque trazem consequências imprevisíveis"
Direitos de autor Reuters
Direitos de autor Reuters
De  Ana Serapicos
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Paul Ryan em relação à recente medida de aplicação de taxas de importação ao alumínio e ao aço, ordem executiva assinada por Donald Trump

PUBLICIDADE

Ainda faltam 15 dias para as tarifas de importação de aço e de alumínio começarem a ser aplicadas, mas as reações à decisão de Donald Trump não param de surgir.

Já se sabia que Paul Ryan, líder da Câmara dos Representantes, não estava de acordo com a decisão do presidente, e o republicano não tem medo de deixar clara a posição contra o líder do país.

Num evento, Paul Ryan foi questionado pela audiência sobre as taxas de importação e admitiu que não concordava com as tarifas porque são "imprevisíveis". 

"A melhor política é ser cirúrgico e específico e lutar contra práticas comerciais injustas porque são injustas. Eu não sou fã de tarifas abrangentes, em geral, porque isso trará muitas consequências imprevisíveis, muitos danos colaterais - não apenas para os consumidores, mas para as empresas. ".

Paul Ryan não foi o único a não concordar com a medida de Trump. 

Ainda esta semana, Gary Cohn, braço direito e conselheiro económico do presidente norte-americano, não dava luz verde às tarifas de importação. Donald trump avançou com a medida e Cohn abandonou o cargo da Casa Branca.

A ordem executiva assinada por Donald Trump visa aplicar uma tarifa de 25% à importação de alumínio e 10% à importação de aço, com isenções para o Canadá e o México.

A reação chega também de Bruxelas, o Presidente da Comissão Europeia garantiu que vai apresentar uma proposta de contramedidas para equilibrar a situação.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Brasil e Argentina com acordos paralelos nas tarifas de Trump

Assinado acordo comercial Ásia-Pacífico TPP sem os EUA

Trump aumenta taxas de importação de metais