Paul Ryan em relação à recente medida de aplicação de taxas de importação ao alumínio e ao aço, ordem executiva assinada por Donald Trump
Ainda faltam 15 dias para as tarifas de importação de aço e de alumínio começarem a ser aplicadas, mas as reações à decisão de Donald Trump não param de surgir.
Já se sabia que Paul Ryan, líder da Câmara dos Representantes, não estava de acordo com a decisão do presidente, e o republicano não tem medo de deixar clara a posição contra o líder do país.
Num evento, Paul Ryan foi questionado pela audiência sobre as taxas de importação e admitiu que não concordava com as tarifas porque são "imprevisíveis".
"A melhor política é ser cirúrgico e específico e lutar contra práticas comerciais injustas porque são injustas. Eu não sou fã de tarifas abrangentes, em geral, porque isso trará muitas consequências imprevisíveis, muitos danos colaterais - não apenas para os consumidores, mas para as empresas. ".
Paul Ryan não foi o único a não concordar com a medida de Trump.
Ainda esta semana, Gary Cohn, braço direito e conselheiro económico do presidente norte-americano, não dava luz verde às tarifas de importação. Donald trump avançou com a medida e Cohn abandonou o cargo da Casa Branca.
A ordem executiva assinada por Donald Trump visa aplicar uma tarifa de 25% à importação de alumínio e 10% à importação de aço, com isenções para o Canadá e o México.
A reação chega também de Bruxelas, o Presidente da Comissão Europeia garantiu que vai apresentar uma proposta de contramedidas para equilibrar a situação.