Alexander van-der Bellen advertiu os mais jovens para que não se deixem levar pelas ideologias neofascistas e de extrema-direita.
Oito décadas após a anexação à Alemanha nazi, a Áustria assinala a data numa cerimónia onde o presidente austríaco aproveitou para defender uma "convivência pacífica" e o respeito pelas minorias.
Alexander van-der Bellen advertiu, ainda, os mais jovens para que não se deixem levar pelas ideologias neofascistas e de extrema-direita.
O chefe de Estado recordou, ainda, que naquele 12 de março de 1938, "a Wehrmacht alemã veio durante a noite, mas o desdém pela democracia, o desdém pelos direitos básicos e pela liberdade não vieram durante a noite. O militarismo, a intolerância e a violência não vieram durante a noite. Eles instalaram-se na Áustria ao longo do tempo. (...) A Áustria tem o seu quinhão de responsabilidade pelas atrocidades do nacional-socialismo. Os austríacos não foram apenas vítimas, mas também perpetradores, muitas vezes em posições de liderança ".
A Áustria viu a extrema-direita regressar ao Governo, em dezembro.
O Partido Popular Austríaco lidera o Executivo de coligação com os ultranacionalistas do Partido Liberal.
Heinz-Christian Strache, tem-se esforçado para proclamar a rejeição ao nazismo, ao racismo e ao antissemitismo.
O vice-chanceler sublinhou que "a memória do genocídio judeu é um dever constante", anunciando que será edificado, em Viena um monumento com os nomes das 60.000 vítimas austríacas do Holocausto.