Estados Unidos e Rússia convocam reuniões na ONU após o alegado ataque químico em Douma. Trump garante que os responsáveis vão "pagar um preço elevado".
Por motivos radicalmente opostos, tanto a Rússia como os Estados Unidos pediram uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas esta segunda-feira. Em causa está o alegado ataque químico do regime sírio no enclave rebelde de Douma, que fez mais de 70 mortos, incluindo várias crianças.
Andy Oppenheimer, especialista em armamento, recorda o seguinte: "Em 2013, a Síria devia supostamente ter declarado e desmantelado todo o seu arsenal químico. Eles tinham um stock muito significativo, provavelmente o maior do mundo a seguir às grandes potências. Mas é óbvio que não mostraram tudo o que tinham. O cloro, certamente não o fizeram".
A França alinhou-se com os Estados Unidos numa imensa condenação internacional do ataque e Donald Trump declarou mesmo que os responsáveis vão "pagar um preço elevado".
Tanto a Síria como o aliado russo negam o recurso a armas químicas e apontam as informações divulgadas como falsas.