Secretário da Defesa do governo norte-americano em relação a uma possível ação militar dos EUA em terreno sírio
Os EUA acreditam que foram usadas armas químicas em Douma mas so partem para a ação quando houver provas disso mesmo. Provas de uma investigação no terreno que ainda não foi feita.
Com o Reino Unido e a França do lado, o governo norte-americano põe em cima da mesa avançar para terreno sírio, mas com precaução.
Numa audiência em Washington, James Mattis, secretário da defesa dos EUA, admitiu que o governo está a ter em conta, antes de avançar, as "pessoas inocentes" que estão no terreno, porque não querem "aumentar as mortes de civis" e irão "fazer de tudo para evitar isso".
James Mattis acrescentou ainda que o governo norte-americano tem de agir a nível estratégico para que a situação "não se descontrole".
Uma calma que chega também à porta-voz do governo de Trump, Sarah Sanders, a qual veio dizer, esta quinta-feira, que nada está decidido, e que "ainda há muitas opções em cima da mesa", apesar das ameaças que o presidente norte-americano teceu na rede social Twitter, nos últimos dias.
Foram ou não usadas armas químicas em Douma?
As investigações no terreno só começam este sábado, por parte da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), por uma questão de sergurança dos investigadores. Mas, até agora, alguns meios de comunicação avançaram que foram encontrados vestígios de cloro e gás neurotóxico no sangue e na urina de algumas vítimas do ataque de Douma que matou 70 pessoas.
Donald trump aguarda agora conclusões do que realmente se passou, tal como a aliada Theresa May, que viu ontem os seus ministros britânicos chegarem a uma conclusão: A de que é preciso fazer alguma coisa para parar os ataques químicos na região síria.