Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Skripal estava sob vigilância da Rússia há mais de cinco anos

Skripal estava sob vigilância da Rússia há mais de cinco anos
Direitos de autor  REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Direitos de autor REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
De Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Conselheiro da Segurança Nacional do Reino Unido diz que serviços secretos russos vigiavam ex-espião e a filha pelo menos desde 2013

PUBLICIDADE

O ex-espião russo Sergei Skripal e a filha Yulia, envenenados no início de março em Inglaterra, estavam a ser vigiados pela Rússia há pelo menos cinco anos. Quem o diz é o conselheiro para a Segurança Nacional do Reino Unido, Mark Sedwill, numa carta enviada ao secretário-geral da NATO, tornada pública esta sexta-feira.

O embaixador russo no Reino Unido, Alexander Yakovenko, diz que a notícia constitui uma "grande surpresa" para Moscovo:

"A investigação está a ser conduzida da forma menos transparente possível. O governo britânico recusa de todo cooperar com as autoridades russas. Temos a impressão de que o governo britânico está deliberadamente a seguir a política de destruir todas as provas possíveis, classificando os materiais restantes como confidenciais, tornando impossível uma investigação independente transparente."

Na carta, Sedwill afirma que, já em 2013, "contas de email pertencentes a Yulia Skripal foram visadas por ciberespecialistas do GRU", os serviços secretos do Exército russo. No texto, indica ainda que, nos anos 2000, a Rússia lançou um programa que incluía o "estudo dos meios de administração de agentes neurotóxicos, aplicando-os nomeadamente em maçanetas de portas", forma através da qual a polícia britânica acredita que os Skripal entraram em contacto com o Novichok.

O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, acusou Londres de "deformar" as conclusões da Organização Internacional para a Proibição de Armas Químicas. que "confirmou a identidade do agente químico tóxico usado em Salisbury", mas não a sua origem.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

O que sabemos até agora sobre o caso Skripal

Vice-primeira-ministra do Reino Unido demite-se após polémica com pagamento de imposto

Elon Musk chama "fraco" a líder nacionalista britânico Nigel Farage após comentários sobre imigração