A probabilidade de sobrevivência de pacientes com cancro de pulmão aumenta quando o tratamento associa ativadores do sistema imunulógico à quimioterapia, segundo um estudo publicado no New England Journal of Medicine
A probabilidade de sobrevivência de pacientes com cancro de pulmão aumenta quando o tratamento associa medicamentos ativadores do sistema imunulógico à quimioterapia. Esta é a conclusão de um estudo científico publicado no New England Journal of Medicine, conduzidos por Leena Ghandi, diretora do programa de oncologia toráxica no Perlmutter Cancer Center, da Universidade de Nova Iorque.
"A quimioterapia tem limitações, enquanto a imunoterapia tem a capacidade de curar", afirma o chefe do serviço de oncologia do Yale Cancer Center em New Haven, Connecticut, Roy Herbst:
"A imunoterapia, na minha opinião, tem a capacidade de curar o câncer de pulmão. Os resultados que observamos mostram que o número de sobreviventes à doença aumenta. Teremos de encontrar formas de pagar estes medicamentos, mas acho que se formos mais personalizados na sua utilização seremos ainda mais eficazes - é de esperar igualmente que o custo diminua ao salvarmos anos de vida."
Face aos resultados positivos da associação da imunoterapia à quimioterapia, este tratamento combinado deveria ser coberto pelas seguradoras de saúde, como tratamento de primeira linha, defende Leena Ghandi.
O cancro de pulmão é a principal causa de morte por cancro no mundo, causando 1,7 milhão de mortes por ano.