Rússia acusa ocidente de não querer saber "a verdade" no caso Skripal

Conselho de Segurança da ONU analisa caso Skripal
Conselho de Segurança da ONU analisa caso Skripal   -  Direitos de autor  REUTERS/Shannon Stapleton
De  Euronews

O Conselho de Segurança da ONU voltou a ser palco de uma guerra de palavras no dia em que a Organização para a Proibição de Armas Químicas revelou que apenas um agente neurotóxico terá sido usado no envenenamento do antigo espião russo.

Grã-Bretanha e Rússia trocam acusações por causa do envenenamento de Sergei Skripal. O palco desta guerra de palavras continua a ser o Conselho de Segurança da ONU. Moscovo acusa Londres de esconder informação e destruir provas.

Karen Pierce, a embaixadora britânica na ONU, responde também com uma acusação: a Rússia comporta-se "como um incendiário transformado em bombeiro a investigar o fogo que ateou".

A troca de palavras sobe de tom, com Vasiliy Nebenzia, o embaixador russo a dizer que "a verdade não interessa ao nosso parceiro do ocidente". "Quando ouço alguns colegas, tenho a impressão que não é a Alice no País das Maravilhas; É a Alice do Outro lado do Espelho", afiama.

Declarações que surgem no dia em que a OPCW, Organização para a Proibição de Armas Químicas, rejeitou a tese russa de que existiria mais do que um agente tóxico no envenenamento do antigo espião e da sua filha.

As análises feitas pela organização revelam a presença apenas de Novichok e apontam este agente como causa única de envenenamento.

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