Depois de prestar juramento para novo mandato presidencial, Nicolás Maduro anuncia detenção de militares acusados de conspirar com Estados Unidos e Colômbia
Nicolás Maduro prestou juramento para o segundo mandato como presidente da Venezuela, com acusações de "conspiração" contra os Estados Unidos e a Colômbia.
Depois da cerimónia perante a Assembleia Constituinte, em Caracas, o chefe de Estado deslocou-se ao ministério da Defesa, onde recebeu dos altos comandos das Forças Armadas uma "reafirmação de lealdade".
Um ato simbólico, durante o qual Maduro anunciou a detenção de um grupo de militares, acusados de conspirar sob ordens dos Estados Unidos e da Colômbia para que "as eleições [do passado domingo] fossem suspendidas".
Apesar da grave crise económica no país, com uma hiperinflação que deverá atingir os 13.800% este ano segundo o Fundo Monetário Internacional, e da crescente impopularidade, Maduro foi reeleito com 68% dos votos, num escrutínio boicotado pela oposição e criticado por uma grande parte da comunidade internacional.