Presidente italiano pressionado para aceitar eurocético no Governo

Presidente Sergio Mattarella a falar no palácio presidencial
Presidente Sergio Mattarella a falar no palácio presidencial Direitos de autor REUTERS/Alessandro Bianchi
De  Ricardo Borges de Carvalho
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Apesar das reservas de Sergio Mattarella, coligação entre Movimento 5 estrelas e Liga do Norte insiste em ter o eurocéptico Paolo Savona como ministro da Economia do futuro Governo, caso contrário terá de haver novas eleições no país.

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Os partidos chamados a formar governo em Itália estão a aumentar a pressão sobre o Presidente Sergio Mattarella para que aceite Paolo Savona como ministro da Economia do futuro executivo.

Savona é um economista de 81 anos, conhecido por ser contra o euro e a União Europeia. O Presidente não quer ninguém com estas posições no executivo, mas os partidos da coligação insistem.

O líder da Liga do Norte, Matteo Salvini, diz que "Se alguém atrasasse este processo de mudança e destruísse um trabalho de 15 dias de empenho e sacrificio, seguramente ficaria de novo zangado".

Bem mais contundente foi o Presidente do Movimento 5 estrelas, Luigi Di Maio, sobre estes atrasos na nomeação do novo Governo.

"Quanto mais somos atacados, mais motivado fico para prosseguir com este Governo. Porque os que nos atacam só nos dão a certeza de que estamos no caminho certo, no caminho de mandar para casa aqueles chulos que vivem há 20 anos à custa dos nossos impostos"

Há quase três meses que a Itália vive um impasse político. Os partidos chamados a formar governo, o movimento 5 estrelas e a Liga do Norte de extrema-direita, dizem que se o Presidente Mattarella não aceitar Savona como ministro, então terá de haver novas eleições no país.

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